terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Odete



Minha Odete! 
Por que pensar ser precipitado o meu amor por ti? ´
Me pedes para que eu espere pelo amanhã; um dia 
Que mora tão longe do agora que pode nem me 
Encontrar aqui quando ele chegar.
Te amo e quero te amar já! 
Te quero hoje por que não preciso que o amanhã 
Me diga o quanto estou te amando, para só então 
Começar viver o nosso amor.
Na aridez da solidão e da tristeza tu Odete, 
Brotastes como uma linda e delicada flor em 
Minha vida. 
Me deste razões infinitas para acreditar que serei
Feliz ao teu lado. Por favor! 
Não me peças para esperar a chegada de um dia
Que ainda nem desponta no horizonte para te falar
Do meu amor por ti.
Minha amada Odete! 
O amor que vibra em meu coração está ansioso 
Por te amar, e teme ser esquecido por ti no vazio 
Que é o tempo de espera.
Odete! 
Quando estendeste-me a tua mão, tomei-a 
Acreditando que caminharias ao meu lado sem 
Temer as dúvidas que os dias perdidos no tempo
Escondem.
Venha! caminhemos! Vamos descobrir, juntos, os 
Mistérios que a vida esconde em seu cerne. 
Os mistérios que acreditamos ser a felicidade, a 
Felicidade que o tempo guardou para nos entregar
Quando decidíssemos caminhar juntos como 
Estamos fazendo agora.

                                 Mauro Lucio, Brasília, Janeiro de 2013


                                    *



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fardo

  Envelheci. O que me foi dado a viver, vivi.  Os meus olhos, agora cansados, vêm, ainda que sem muita nitidez, a hora da minha despedida. V...