Quem se importará com a dor, se
a dor doer somente em mim?
Meus tropeços, minha vida, ouço,
mudo, os sorrisos dos risos que
sorriem zombando de mim.
As lágrima vertidas pelos meus
lamentos, ferem a minha face
quando em sua marcha feroz
rumo aos meus lábios.
Num descuido, abrem
violentamente os meus lábios e
os obriga bebe-las.
São tantas as pedras em meu
caminho que, que em certos
momentos de minha jornada
duvido se viver é melhor que
morrer.
Quem se importa com as
lágrimas que verto?
Ninguém se interessa pelas
feridas donde brotam as minhas
lágrimas e, no velório do meu
sorriso vivente algum apareceu.
O Mensageiro, Chuy, janeiro de 2025.
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