sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Somos espírito

 


Criatura que somos, não somos matéria.
As nossas ambições matérias nos induzem a 
esquecermos o que de fato somos.
Somos espírito! 
Somos luz, somos mistérios que, cujos mistérios,
somente o Criador tem a chave para decifra-lo.
Ao chegarmos nesta vida, já chegamos com a 
data marcada para dela partirmos.

Como espírito estamos de passagem por esta vida
com o objetivo de evoluirmos como tal.
O desejo de entendimento dos mistérios que vida
é, é algo que a evolução espiritual desestimula.
Estes mistérios pertencem ao nosso Criador e,
somente a Ele cabe o conhecimento do que está 
por vir.
Somos mistérios e vivemos os mistérios do que
somos.

Obviamente não há nada de errado em nossos 
desejos matérias, mas, no entanto, não é 
inteligente permitirmos que ambições nos 
induzam a esquecermos que somos espírito e 
que no dia que morrermos o nosso corpo, como
tudo que temos, ficará para trás.
A nossa matéria ficará para trás e se perderá no 
tempo restando de nós tão somente o que somos,
espírito. 

Criatura que somos, vivemos tentações e, isto
é do conhecimento do nosso Criador.
Dono de sabedoria ímpar, o Criador nos dotou 
do instrumento "arbítrio” e, é no "arbítrio" que 
reside os mistérios da vida de cada vivente.

Que não permitamos o domínio da matéria
sobre o espiritual. 
A ambição desvairada nos induz a ignoramos o
que de fato somos.
Somos espíritos! 
Mistério, mistério, mistério!
A vida é o grande mistério que os homens, nos 
seus desejos louco de domínio um sobre os 
outros, tentam desvendar.
Nascemos espírito, viveremos espírito e
Morreremos espírito tal como Deus nos criou.

           Habacuc - Castries, outubro de 2020.

                               @

domingo, 18 de outubro de 2020

Eu sou o amor - I am the love

 


Eu sou o amor!
Ainda que vivas a eternidade não terás vivido
O suficiente para perceber em sua plenitude as
Belezas que exponho diante dos teus olhos.
Mesmo que ames e experimentes o amor em seu mais
Profundo sentido de ser jamais chegarás ao seu
Cerne, ao seu âmago pois não é dado às criaturas o
Conhecimento pleno do seu Criador.
Não é dado às criaturas me conhecerem como de fato
Sou.
Sou o amor e amo de uma forma tal que escapa à
Capacidade de os seres humanos entenderem.
O meu amor por minhas criaturas é tão intenso que o
O universo se faz minúsculo diante de sua
Grandiosidade.
Descrever-me é como contar as estrelas do céu, é
O mesmo que tentar segurar as nuvens ou reter o vento.
Sou o início de todas as histórias, sou uma história
Sem fim, eu sou o amor!
Criei a vida e todos os sentimentos advindos desta e,
Ainda que experimentes milhares de amores, e ames
Como viventes jamais amou, não conseguirás me definir
Em minha plenitude porque não foi dado às criaturas
Conhecer o pleno do seu criador.
Sou o amor e vou muito além do infinito, transcendo
Quaisquer sentimentos que os racionais e os irracionais
Conhecem ou conseguem sentir.
Eu sou o amor! Sou o amor e tenho mais cores que a
Combinação de todas as cores, sou mais intenso que a 
Manifestação simultânea de todos os sentimentos.
Sou o Criador.
                               Lido da Silva, Castries, outubro de 2020

                               *

I am the love


I am the love!
Even if you live an eternity, you will not have lived
Enough to fully understand the
Beauties that I expose before your eyes.
Even if you love and experience love at its most
Deep sense of being you will never reach your
Core, to its core because it’s not given to the creatures
The full knowledge of your Creator.
It is not given to the creatures to know me as indeed
I am.
I am the love and I love in such a way that it escapes
The ability of the human beings to understand it.
My love for my creatures is so intense that the
The universe becomes tiny before your grandiosity.
To describing me is like to count the stars in the sky, 
Yeah!
It is the same as trying to hold back the clouds or hold 
Back the wind.
I am the beginning of all stories, I am an endless story,
I am the love!
I created life and all the feelings arising from it and,
Even if you experience thousands of loves, and love
As a living beings never loved, you will not be able to
Define me in my fullness because it was not given to 
The creatures to knows the fullness of your creator.
I am love and I go far beyond infinity, transcending
Whatever feelings the rational and the irrational they 
Know or get to feel.
I am the love! I am the love and I have more colors 
Than the combination of all colors, I am more
Intense than the simultaneous manifestation of all 
Feelings.
I am the Creator.

                                   @

sábado, 17 de outubro de 2020

Livro

 


 Livro!
Caminhos, trilhas e pinguelas por
Onde a vida corre do seu começo até oa seu
Final. Livro! Sonhos, fantasias, coisas singelas
Algumas vezes vazias, tudo no papel.
Livros! Certezas, incertezas, dúvidas.
Dúvidas! Porque não vive-las?
 
Livro!
Textos, enredos, os medos no versos escondendo
O seu reversos, fatos, coisas, poesias e romances.
Vidas, mortes, amores e paixões, razão.
Contos, histórias, verdades e mentiras tudo num
Só cálice,  sem razão, envelhecendo no mesmo
Diapasão.
 
Livro!
Meu corpo, o teu corpo, nosso corpo.
Um só espírito em diversos pensar, alma.
Sabedoria, insensatez, mistificações sanas e insana
Embriagues, loucura. Livro! Ruas, calçadas, trilhas,
Rios e mares.  Noites estreladas, luas, serenatas,
Os mistérios das madrugadas.
 
Livro!
Professores, mestres e totures. 
Meus mestres, político tendencioso que vai da 
Direita passeia pelo centro e alcança a esquerda
Sem constrangimento diante da sua ambiguidade.
Que pecado nem sempre os livros oram de acordo
Com as convenções.  
 
Livro!
O universo, a explosão de luz, a percepções das
Das coisas, o bum, bum, bum dos corações.
Livro! História infinita, a vida contada na sua mais
Diversas maneiras de viver, de sentir e divergir. 
Livro!  Criação maior dos pensadores, indutor dos
Pensamentos que vai dos sorrisos aos pensamentos.
 
                     @

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Em outros braços

 


Deitas em outros braços em busca de prazeres,
Prazer que te recusas a encontrar em meus braços.
Refutas o amor que tens em troca de amores 
Que nunca, de fato, te amarão.  
Prazer! Prazer! Somente prazer, nenhum sentimento
Nenhuma emoção.
 
Institivamente o coração sente o que a distância
Tenta lhe esconder.
Os teus devaneios te induzem a buscar prazer onde
Tão somente prazer encontrarás.
A braços que mentem para ti, no anseio de desfrutar do
Teu corpo, deitas em busca do diferente e quando tudo
Termina frustrada percebes que fui tudo igual.
 
Sei que não é amor, nem tão pouco paixão, é carne,
Luxúria, cio, fogo da carne, coisa de tesão.
O pecado em seu sacasmo despreza o amor, e induz
Às experiências fantasiosas, às ilusão.
Ainda que estando distante o coração percebe o,
O que a distância tenta lhe esconder. 
 
A outro entregas o que jurastes dar somente a teu
Amado.
Dói! Dói, mas não mata, ainda que com um nó na 
Garganta a vida que segue o seu curso.
Ao escorrerem as lágrimas levam consigo os 
Os amores assasinado para longe, bem distante de ti.
Dor a ser vivida, coisa para ser esquecida, deixada
Para tras na busca de um novo viver.
 

                             @

A razão.

 


Sou a razão dos teus dias,
Sou a agonia que aflige o teu coração.
Sou a tua vontade de me saber e o teu desespero de
Não me conhecer.
Sou quem desenha o teu destino e aponta o rumo
Deves tomar.
 
Sou o que deixaste de viver ontem e o que pretendes
Viver amanhã.
Sou o caminho que recusas seguir, sou a pedra que
Atiras no tempo e o tempo que vem te buscar.
Sou o vento gelado que morde a tua carne, faço doer
Até os teus ossos te fazendo me sentir em tua alma.
Sou a tristeza que não te abandona, que te obriga a
Buscar refúgio em mim.
 
Sou quem te faz companhia quando estás no escuro,
Sou quem te acende a luz quando tens medo.
Sou quem te mostra a razão e te faz correr quando já
Nem consegues mais caminhar.
Sou quem te assusta com as verdades mais cruéis e te
Livro das mentiras que usam para te consolar.
Sou quem te desvio dos caminhos onde te perderias e
Te mostro a razão para nos mesmos não querer voltar.
 

                                    @

Fardo

  Envelheci. O que me foi dado a viver, vivi.  Os meus olhos, agora cansados, vêm, ainda que sem muita nitidez, a hora da minha despedida. V...