Deitas em outros braços em busca de prazeres, prazer
estes, que recusas a encontrar em
meus braços.
Refutas o amor que tens em troca de amores que
Refutas o amor que tens em troca de amores que
nunca te amarão.
Prazer!
Prazer!
Prazer!
Somente prazer, nenhum
sentimento, nenhuma
emoção.
Institivamente o coração sente o que a distância lhe
esconder.
Os teus devaneios te induzem a buscar prazer onde,
tão somente, prazer encontrarás.
Em braços, que mentem para ti no anseio de
Institivamente o coração sente o que a distância lhe
esconder.
Os teus devaneios te induzem a buscar prazer onde,
tão somente, prazer encontrarás.
Em braços, que mentem para ti no anseio de
desfrutar do teu corpo, deitas.
Deitas em busca do diferente, e quando tudo acaba,
frustrada percebes que a única diferença foi a falta do
amor, a falta de reverência que somente o respeito
tem.
Sei que não é amor, nem tão pouco paixão, é carne,
luxúria, cio, fogo, coisa de
tesão.
O pecado em seu sarcasmo despreza o amor, e induz
O pecado em seu sarcasmo despreza o amor, e induz
às experiências fantasiosas, às ilusão.
Ainda que estando distante o coração percebe o, que
Ainda que estando distante o coração percebe o, que
a distância tenta lhe esconder.
A distância tenta esconder do meu coração que
buscas prazer em outros braços.
A outro entregas o que jurastes dar somente a mim.
Isto dói!
Isto dói muito, mas não mata, e ainda que com nó na
garganta, a vida que
segue o seu curso.
Ao escorrerem dos meus olhos as lágrimas levam
consigo o amor assassinado pelos teus desmandos.
As lágrimas levam para tudo para longe, tão longe
onde o desprezo habita.
Mauro Lucio - Castries, outubro de 2020.
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