sábado, 30 de agosto de 2025

Eu e a Madrugada.



Que a madrugada não me tome por um fardo, que
os meus medos não a assuste, não a encoraje a 
me evitar.
Que a madrugada entenda o meu jeito, meio 
louco, de querer em sua companhia orar.

As minhas inseguranças, e os meus medos me 
recomendam a tomar a madrugada por confidente. 
Então, sempre que incomodado por minhas 
incertezas, nos braços da madrugada consigo orar. 

A discrição da madrugada faz om que me encante
por ela.
Vivendo a madrugada que me descobri desejando
compartilhar com ela os meus diversos momentos.
Na madrugada encontro o conforto que preciso.

O discrição da madrugada abre portas para as 
minhas orações e então oro. 
Consigo orar de uma forma tal que não fica 
dúvidas de que o céu me ouve.
O céu me ouve, e em orações, encontro Deus.

A madrugada me ouve sem nunca se impacientar
com a minha presença. 
As minhas fraquezas jamais aborrecem a 
madrugada, e seus braços me acolhem quando, 
no meio da noite, sou tomado por meus medos.

Que a madrugada nunca me tome por fardo, que
o seu ombro terno nunca deixe de me acolher, e
que o seu coração jamais pare de me amar.
Que a madrugada acolha sempre aberta aos 
meus momentos de orações. 

              O Observador - Chuy, agosto de 2025.


                         @ 





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