sexta-feira, 21 de junho de 2013

A grande marcha




Os ventos que ora sopram dão conta de
que mudanças batem à porta e,
profundas transformações serão 
observadas no cenário local.

Os ventos sopram mudos, porem 
reflexivos, e convocam os viventes a
refletirem sobre o que está sendo
colocado à mesa. 
 
Não esperemos que os eventos rotineiros,
já bastantes corroídas em seus cernes,
sucumbirem às mazelas do casualismo, 
para só então tomarmos atitude.

Marchemos, a hora e chegada!
Esperar não é alternativa, pois os maus
se multiplicam quando os bons, com 
medo, vacilam.

Marchemos! 
Vamos ao fronte e mostremos sermos 
dignos da confiança dos que confiam 
em nós. 

Tenhamos Deus por patrono e Ele nos
guardará da fúria dos discípulos do ódio. 
Marchemos porque os que não marcham 
jamais conhecem o sabor da vitória. 
 
Não nos iludamos companheiros! 
A peleja que nos aguarda será árdua,
os ímpios são atrozes e os desafios
aterradores, mas sigamos.

Marchemos!
Que a nossa coragem sirva de alimento
para o medo dos epigono do mal.
Deus é fiel.  

Que a nossa marcha seja pacífica
para que os espíritos malignos não
tenham justificativa para nos 
machucar. Marchemos!
 
                 Habacuc - Brasília, junho de 2013.


                     *


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