quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Contra a violência - Against violence



Uma lágrima,
Um açoite, uma pecha.
Uma festa e o silencio.

A violência bate à porta,
O medo vai atendê-la e,
Abre-a com um sorriso medroso nos lábios.

Um tapa derruba-o,
Sem graça, o sorriso deixa de sorrir,
O medo estampa-se em seu rosto.

Irado o tempo bate à porta,
A violência assusta-se e mostra o seu medo.
Medo covarde! Tem medo de ser violentada.

A violência bate à porta,
O medo, sem medo, não vai atendê-la.
Envergonhada a violência vai embora.

O sorriso outrora jogado ao chão,
Ainda caído, sorri de satisfação.
A violência sofreu uma humilhação.

      Habacuc - Chuy, novembro de 2014.


                   &

Against violence

A tear,
A scourge, a scourge.
A party and silence.

Violence knocks at the door,
The fear goes to attend it and, 
Opens the door with a fearful smile on his lips.

A slap knocks him down,
Without action, the smile stops smiling,
Fear shows on his face.

Angry the time knocks at the door, the
Violence scared shows its fear.
A cowardly fear! The violence is afraid of the violence.

Violence knocks at the door,
The fear, without fear, do not attend it.
A shamed the violence leaves.

The smile once thrown on the ground,
Still on the floor smile with satisfaction.
The violence has suffered a severe humiliation.

                         &

Situação



Ando cabisbaixo,
meio tropeçando na vida,
ferindo as feridas que ferem o meu sorriso.

Me sinto amargurado,
acabrunhado com o cálice que o tempo me
obrigou a beber, beber, envelhecer e morrer.

Desencantado com as coisas,
embriagado com o que o tempo me faz tomar,
incoerente, já não acredito no o amor, menos
ainda no amar.

Sinto-me perdido,
desencontrado, me reconheço um estranho, 
muito estranho paro em um pensamento só,
não pensar.

Assim, um tanto quando descrente das coisas,
desacreditando até no que deveria acreditar,
na dúvida paro e olho para trás(...).

           Mauro lucio - Chui, novembro 20, 2014.



&


Devotos da perversidade.

  Me recuso a acreditar que mentes sanas deem a luz a pensamentos insanos. Não! Definitivamente não creio que aconteça  de um coração justo ...