Ando cabisbaixo,
Meio tropeçando na vida,
Ferindo as feridas que ferem o meu sorriso.
Me sinto amargurado,
Acabrunhado com o cálice que o tempo me
Obrigou a beber, beber, envelhecer e morrer.
Desencantado com as coisas,
Embriagado com o que o tempo me faz tomar,
Incoerente, já não acredito no o amor, menos
Ainda no amar.
Sinto-me perdido,
Desencontrado, me reconheço um estranho,
Muito estranho paro em um pensamento só,
Não pensar.
Assim, um tanto quando descrente das coisas,
Desacreditando até no que deveria
acreditar,
Na dúvida paro e olho para trás(...).
Chui, novembro 20, 2014.
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