Das desculpas, fico com o arrepio,
não dou um pio, fico calado.
Deixo de lado as explicações, mas
observo as interjeições.
Das quedas, fico atento aos tombos.
Dos sorrisos, aguardo para ouvir o
choro que vem depois.
Que o depois, não seja as lágrimas!
Que as lágrimas, por fim, possam
sorrir do que motivou a sua tristeza.
Que seja, não importa, não vou me
enganar, ouvi um vivente chorar.
Das desculpas, fico com a culpa.
Sendo o culpado, não preciso me
explicar.
Já estou julgado e condenado.
Não foi por culpa da culpa, que
me calei diante das acusações.
A culpa sempre culpa alguém e,
desta feita, o apontado sou eu.
O Mensageiro, Chuy, outubro de 2024.
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