Sei, não sou o dono da razão, mas não
aceito ser abandonado por ela, nos
momentos em que as circunstâncias
clamam por sua presença.
Ciúmes da razão, tenho de vez em
quando.
Acesso de possessão, no meu caso,
ocorre aqui e ali, mas não chega a ser
nada que preocupe.
Ainda que tendo razão, só me sinto
seguro se a razão estiver comigo, ao
meu lado.
Vejo a razão como uma mulher
vaidosa, podendo até ser traiçoeira.
Sim, eu disse traiçoeira!
Não raramente, se conveniente, a
razão muda de lado.
A vida ensina que a razão também
tem seus medos.
Não sou o dono da razão, mas ainda
que sendo ela, a razão, uma mulher
dada, sugiro não mexer com ela, se
ela estiver em minha companhia, eu
posso me zangar.
O Mensageiro, Chuy, setembro de 224
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