O aldrabão mente, ele planta a mentira onde
os seus pés pisa o chão.
Desplante!
A mentira deseja morrer diante do excesso
de mentiras do aldrabão, mas este não se
importa e segue mentido compulsivamente.
A mentira se irrita diante da desfaçatez do
aldrabão, mas o aldrabão, insensível, mente
em compulsão.
Ele não respeita nem o direito da mentira de
só ser semeada em tempos de semeadura.
Que a pobre da mentira não se desnude
diante dos desmandos do aldrabão.
Que o aldrabão não dispa a mentira com
tantas mentiras.
Destino ingrato o da mentira, depender de
aldrabões para existir.
Ainda ontem, enquanto discorria sobre a
mentira, o aldrabão foi constrangido
enquanto mentia sobre esta.
Ela, a mentira, não suportando os excessos
do aldrabão, diante de todos, expôs as suas
mentiras.
Ou o aldrabão se controla em suas mentiras,
ou sofrerá o constrangimento de ter as suas
mentiras expostas pela mentira.
É perceptível o desconforto da mentira
diante de tantas mentiras ditas pelo
aldrabão.
O Mensageiro - Chuy, outubro de 2024.
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