as
recordações, os
sins e os
nãos.
Ficaram, também, os
sorrisos, as lágrimas, as
mãos e as contra mãos.
Preguei
uma mentira só
para
sentir as reações.
Percebi crédito e
descrédito e muitas
interrogações.
Então os afagos e, logo a
seguir, os empurrões.
Das
coisas vividas, sem
novidades ou
depreciação.
Num momento eu estou lá
em cima, para logo a
seguir ser atirado ao chão.
O passado e o presente,
nada mais são que
arguição.
Não me darei por
convencido sem uma boa
explicação.
Das
coisas vividas não
guardo lamentações.
O que havia de ser
chorado, já chorei e então,
choro mais não.
Acabou
está acabado!
Por mais que ainda doa
vai passar.
Se
até o "ontem" foi
embora, por
que o "hoje"
haveria de querer ficar?
Lido da Silva - Castries, dezembro de 2018.
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