Do deboche
à trapaça, coisa
sem graça, coisa de um
sorriso só.
É um
nó!
A
vontade de xingar não
vinga, a boca cala, passa.
O
sorriso não foi convidado,
a presença
do choro, ainda
que a situação reclame, é
insensato.
Pariu!
A merda pariu!
As casas, desconfiadas,
ficam mudas, mas o
pardieiro festeja.
A situação
se agravou
quando a criatura chorou.
Chamaram
o doutor que,
desconfiado sentenciou :
- Isto é normal.
Da trapaça o deboche,
enganaram os pobres e
ninguém
reclamou.
Mas a
grita teria sido
grande se houvessem
ludibriado o doutor.
Lido da Silva - Castries, janeiro de 2019.
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário