Digo não!
Digo não, quando ouço uma voz muda
Em meu peito dizendo sim.
Impaciento-me quando a consciência
(mulher ébria) insiste em sua teimosia
Infindável contra o sorriso
(sujeito vadio),
O senão (sujeito inseguro) e as angústias
Do coração.
Reprimo a respiração (mulher
traiçoeira)
Que se torna ofegante diante de
Sentimentos que pretendem ser a razão
(mulher ponderada), e digo-lhe para que
Diga não quando o momento conspira
Para que diga o sim (sujeito permissivo).
Fico confuso quando digo sim, e os
Meus lábios pronunciam não.
Deixo prevalecer o não quando um
Pensamento descabido acontece em
Minha mente e diz sim, o sim que eu me
Recuso a reconhecer.
Um sorriso bobo acontece quando a
Gagueira (mulher medrosa), sem
Explicação, escorrega dos meus lábios e
Expõe a minha emoção mulher frágil) e
Gagueja o sim que escondo em meu
Peito.
Atordoado com a revolta dos
Pensamentos, digo não enquanto a
Incerteza me atormenta com a ideia do
Sim.
O sim, desta feita atrevido, enterra o não
Que me preserva dos muitos nãos que
Já tive de ouvir.
Maio 9, 2013
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