Que se dane os meus medos!
Que importa a angústia do medo de perder
o teu amor.
Quero que não fiques comigo só por
piedade e, se ficares, que não seja para me
atormentar com um mar de dúvidas.
Que as perguntas pensadas, mas não
perguntadas, sejam entendidas.
Que as dúvidas, ainda que sendo só
dúvidas, não sejam atormentadas pelos
pesadelos do teu silêncio.
Que os ciúmes não sejam mais fortes
que a razão da sua existência.
Que o nosso amor seja somente nosso
amor!
Que a nebulosidade das tempestades
não pairem sobre o brilho do teu
sorrisos.
Que o sopro da brisa seja a poesia a ser
declamada em nosso amanhecer.
Que a avareza dos pensamentos que
inquietam o meu espírito, não seja
despertada por tua ausência no meu
dia a dia.
Que o apego às coisas, que não passam
de coisas, não prevaleça sobre a
necessidade de se dar.
Lido da Silva - Chuy, Janeiro de 2014
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