Não mude de assunto, o medo te pegou.
Descalço as pedras moem o teu
pé,
De pé, pisas nas agulhas da vida e,
A tua vida sangra.
Não chore os tombos que imaginas ter caído,
Esqueça os braços que fingiram te amparar.
Melhor, esqueça tudo!
Deixe o tudo esquecido onde ele foi repousar.
Deixa pra lá!
O que choras não melhora.
Os que veem as tuas lágrimas não as entendem.
Os palpites são vãs, não sabem o que dizem,
Não reparam as situações e, quando cais,
Eles negam-se, deixam-te no chão.
Vire o tropeço do avesso,
E não lhe cairá um tostão.
Em meio aos "senões", tempestades
E não lhe cairá um tostão.
Em meio aos "senões", tempestades
Desabam sobre a certeza e ela treme.
Ela treme de medo, mas com medo diz que
Treme de frio. E o frio será o culpado de
Tuas aflições.
Janeiro 31, 2014
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