Do amanhecer e toma em seus braços a flor
Do campo tira-a para dançar e com ela
Dança.
Dança, toma o seu corpo frágil e, sem
Cuidado, joga-a de um lado para o outro,
Rodopia, torce-a e contorce fazendo-a
Vergar-se ao chão.
Delgada como os devaneios perdidos, bela
Delgada como os devaneios perdidos, bela
Como o beijar da paixão, a flor exala o seu
Suave perfume e deixa-se contorcer,
Sobrevive e vive.
Ela sobrevive a valsa e o destempero do
Vento.
O vento vai e volta correndo!
Vento.
O vento vai e volta correndo!
Toma, mais uma vez a flor em seus braços
E dança, dança assobiando sempre a
E dança, dança assobiando sempre a
Mesma canção.
O vento sopra e entre rodopios,
Contorce-se e torce o corpo frágil da flor
Que verga, vai até o chão e entre a relva é
Amada pelo vento que ama-a enquanto
Sussurra ao seu ouvido a sua melancólica
Canção.
Tudo, tudo é dança é flor é canção é o vento
Indo e voltando, é a vida é paixão.
O vento toma a flor em seus braços e a torce,
Ela contorce e dança,
A flor dança, torce e contorce-se ao bailar do
Vento que assovia a sua melancólica canção e
Dança.
Linda, linda, como as noivas, linda como as
Paixões, a flor dança, torce e contorce-se,
Rodopia ao ritmo do vento obedecendo as
Batidas do seu coração.
Mauro Lucio
Mauro Lucio
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