Não faz sentido,
estou perdido,
vivo escondido,
esquecido,
em descompasso.
Deixado ao tempo,
jogado no relento,
resto, sobejos,
beijos,
abraçado pela solidão.
O destempero,
meu desespero,
a doce amargura,
o afago da ternura,
a acides do não,
o sorriso do sim.
Aturdido esqueço,
me perco,
sei deste cálice,
passo,
não insista,
estou em descompasso.
O Observador - Chuy, abril de 2015
*
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