Há tanto tempo neste tempo,
Que decido pelo “se não”.
Se não sofro, não choro,
Se não amo, talvez não seja amado,
Se não chamo, não serei respondido.
Entre o agora e o daqui a pouco,
Há “tantos poucos” que vira um monte,
Um monte de coisas que se perdem.
Perdem-se os segundos,
Perdem-se os minutos,
Perdem-se as horas.
Entre o agora e o então,
Há tantos desconhecidos,
Que decido por estar só.
Sem você,
Sem eu,
Sem nós, e com o adeus.
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