personagem que o tempo não apaga,
roupa que não rasga,
sono que, o sono, não dorme.
O teu nome é tristeza,
ferida que gosta de doer,
dor que não permite esquecer, que
dói forte do amanhecer ao anoitecer.
Conheço-te por lágrimas,
pesadelo que vivo ainda que não
queira viver, sou só lágrima quando
longe de você.
O seu nome é desilusão, verdade
que machuca, sabor amargo da
decepção, o “não” gritando na face
da expectativa da aceitação.
O seu nome é saudade, mulher
sem vaidade, criatura que
desconhece o verão, que faz muito
frio e machuca o meu coração.
O Observador - Chuy, fevereiro de 2015
@
Nenhum comentário:
Postar um comentário