a vírgula, aguarda pacientemente
os pensamentos se darem por
concluídos, para só então
esclarecer a suas lógicas.
Ainda que não seja tão paciente
quanto a vírgula, o ponto e vírgula
não se define entre o corre e o
caminhar.
Ele vive as delongas, mas não
gosta de esperar.
Os dois pontos, sem pedir licença,
pede aparte e da pitacos.
Dado às explicações, os dois
pontos sempre pede um tempo
ainda que seja para nada.
O hífen, dependendo do prisma
pelo qual é visto, ele pode ser
considerado um desagregador ou
um casamenteiro.
Quem se importa com isto?
A exclamação, em noite escura
pode ser o susto, o medo.
Mas se em dia ensolarado é a
surpresa, o sorriso que escapa dos
lábios.
Os três pontos!
É nos três pontos que residem a
incerteza, a certeza e a
desconfiança.
Três pontos, eu os vejo com
certa desconfiança.
A interrogação.
Não gosto da interrogação por
entende-la inquisidora, ditadora,
Acusadora e todas as outras
doras advindas da sua
curiosidade e desconfiança.
O Mensageiro - Chuy, fevereiro de 2015
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