me expõe, me deixa nu.
Nu, a minha coragem esvai-se,
acovarda-se, e me deixa à mercê
dos medos, e esses desnudam os
meus medos.
Os meus medos, conhecendo os
meu medo os assustam.
Assustados os meus medos
suplicam por clemência, mas a
clemência, inclemente, finge não
os ver.
De repente os meus medos se
deparam com as verdades que
os despiu.
Com medos, os meus medos se
escondem para não serem
reconhecidos como meus medos.
O traje que me veste ao rasgar-se
desnuda os meus medos que,
com medo, escondem-se da
verdade para não serem expostos
como medo, são os meus medos
com medo.
O Observador - Chuy, fevereorp de 2015.
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