a cisma do silêncio,
as incertezas da espera, e
as dúvidas.
A solidão alimenta a
saudade, o frio do
inverno, o abrir das
portas, o ouvir os teus
passos.
O susto causa o arrepio,
desperta o medo, o
disparar do coração, o
amargo da boca, e a
palpitação.
A madrugada alimenta
saudade, mexe com as
fantasias, desperta a
nostalgia, e me lembra
de ti.
Os devaneios alimentam
a ilusão, induz às
perspectivas, a crença
de que podes acontecer
em mim outra vez.
O escuro veste as noites,
descasca as feridas,
agasalha os abraços do
frio das despedidas, e do
adeus.
Lido da Silva - Chuy, junho de 2015
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