A batida na porta, o susto!
A morte e a sorte de não ter que
viver a injustiça julgando inocentes
enquanto a justiça, amedrontada,
se cala.
A dor!
As lágrimas chorando os sorriso
calados e o medo, travestido de
obediência,
obedecendo.
O susto!
A janela bate e o medo,
desconfiado, vai ver o que é.
Ufa, alívio!
É só o vento, com medo, querendo
entrar.
O início foi confuso, mas passada a
gritaria percebeu-se que, apesar de
ninguém dizer nada, todos sabiam
da situação.
Sábia, a sensatez evita opinar.
Silêncio!
A injustiça vocifera mas, desta feita,
ainda que timidamente a justiça se
manifesta, se fez ouvir.
Ouça!
A injustiça argumenta e a justiça,
ainda que acanhada, a contesta.
Prevalece o entendimento de que
ninguém sabe nada, mas que todos
tem razão.
O Observador - Chuy, junho de 2015
&

Nenhum comentário:
Postar um comentário