O tombo!
O susto, a morte, a sorte de não
ter que aturar mais a injustiça
julgar enquanto a justiça,
amedrontada, cala.
A dor!
As lágrimas da liberdade cativa.
O sorriso
que sorria alegre agora
sorrir triste, sorri sem graça.
Mas ainda assim sorri.
O susto!
Batem à porta, o medo,
desconfiado, a atende.
Alívio!
É a tristeza que veio visitar,
Fazer o quê?
Deixo-a ficar.
O início foi confuso!
Passado a gritaria, percebe-se
que todos erram e ninguém
tem razão.
Sensata, a razão evita opinar.
Espera para ver no que o
falatório vai dar.
A justiça, prudente como a
sabedoria ensina, cala e observa
a injustiça acusando tudo e a
todos.
O amanhã chegará, sim sem
dúvidas alguma chegará e então
a justiça, calmamente, se
manifestará.
Lido da Silva, Chuy, junho de 2015
&
Nenhum comentário:
Postar um comentário