Não sendo dado aos copos
Nunca frequentei botecos,
Desdenhei os bares e
Desprezei os bêbados.
Nunca frequentei botecos,
Desdenhei os bares e
Desprezei os bêbados.
Num tropeço os amigos me abandonaram.
Então, cá com os meus botões, penso:
“Que falta faz os inimigos! ”
Esses não me esquecem jamais.
Amigos! Amizade é ilusão, mentiras,
Tudo mentira.
Amigos! Para que amigos?
Os bêbados dos bares são mais fies que estes.
Se eu tivesse feito inimigos,
Agora estaria sendo lembrado por alguém.
Eu falaria mal deles sem remorsos, rsrsrs.
A vida ensina:
“ Os amigos só se fazem presentes nos bons momentos”.
É regra, isto não muda.
É regra, isto não muda.
Veja! Caí e espantei os meus amigos,
Eles fugiram com medo.
Tiveram receio de o meu tombo os derrubar também.
Não nego: sinto saudades dos velhos amigos,
Gente que rapidamente me esqueceu. Rssrsrsrsr
Não tenho inimigos mas gosto mais desses
Do que dos amigos que escolhi por amigos.
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