não fiz
inimigos.
Não sendo dado aos copos não
frequentei botecos, desdenhei os
frequentei botecos, desdenhei os
bares e desprezei os bêbados.
Num tropeço os amigos me
abandonaram, então, cá com os
meus botões, penso:
“Que falta faz os inimigos! ”
Esses não me esquecem jamais.
Amigos!
Amizade é ilusão, mentiras, tudo
mentiras.
Amigos!
Para que amigos?
Os bêbados dos bares são mais
fies que os amigos.
Se tivesse eu feito inimigos,
hoje estaria sendo lembrado por
alguém.
Tendo inimigos eu falaria mal
deles sem remorsos, rsrsrs.
A vida ensina:
“ Os amigos só se fazem
presentes nos bons momentos”,
é regra, isto nunca muda.
Veja!
Caí e espantei os meus amigos,
eles fugiram com medo.
Tiveram receio de o meu tombo
os derrubar também.
Não nego:
Sinto saudades dos velhos amigos,
gente que rapidamente me
esqueceu.
Rssrsrsrsr.
Não tenho inimigos, mas gosto
mais desses do que gosto dos
amigos que escolhi por amigos,
porque estes nunca foram, de
fato, meus amigos.
O Observador - Chuy, junho de 2016.
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