terça-feira, 28 de junho de 2016

Vivo a saudade

Saudades!
Saudades!
Saudades!

Por que, saudade, dóis tanto em
mim, quando sou apenas um 
humilde amante que ama, 
e só amo, o grande amor
que perdi?

A saudade!
Tempo,
Vida,
tudo vivido, 
e tudo deixado de viver.
Só tu, saudade, insistes em ficar
comigo.
Ficas, e fica em mim.

Saudade!
Vives em tudo que vivo hoje,
vives na lua, e nas estrelas.
Vives no orvalho da madrugada,
no brilho do sol no amanhecer,
na brisa, e no meu horizonte.

Saudades!
Vivo a saudade,
um lugar distante,
um sentimento que habita em
mim.
O beijo que não beijei,
O amor que, por desleixo, não
vivenciei.

Que saudade!
Sinto saudade da neve caindo 
silenciosa, da brisa soprando na
madrugada, do orvalho.
Sinto saudade do toque da tua
pele, do beijo, do teu beijo,
do teu perfume.

Saudades!
Saudades!
Saudades!

Sou todo saudade!
Vivo as saudades,
sinto saudade, sinto muitas 
saudades de ti.
Sinto, sinto muito frio
desde que te perdi.

 Lido da Silva - Chuy, junho de 2016

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