No universo da vida eterna, sou cores.
Sou branco, sou cinza, sou preto,
Sou luz, sou todas as cores.
No verge das coisas,
O desespero tem medo, grita.
O pânico, assustado, clama por calma,
A indiferença, - incrível! Interessa-se.
Eu! Sou eu, sou eu.
Grito! Não importa,
Sou luz, sou cor, a eternidade,
Não morro. Nunca morrerei.
Lágrimas!
O sorriso ainda não calou.
A voz calada continua muda,
Os lábios imploram por beijos.
Pasmo!
Terão fugido da verge as coisas?
Não adianta o desespero,
O incerto com frequência acontece.
Aconteceu.
A vida despe-se da matéria
E segue seu caminho só.
Sou luz, sou cores, sou amor.
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