o universo da eternidade, sou luz, só luz.
Onde tudo se inicia sou branco, sou
cinza, sou preto, sou todas as cores.
Toma tino!
No verge da despedida, o desespero,
com medo, pede calma e a indiferença,
interessada, presta atenção, - incrível!
Interessa-se.
Eu!
Sou eu, em espírito, sou igual ao vento.
Sou eu, grito!
Sou luz, sou cor, sou a eternidade, não
morro.
Nunca morrerei.
Lágrimas!
As lágrimas lavam os rostos tristes e
confortam os espíritos tomados pela
tristeza.
Os sorrisos jamais deixarão de sorrir, as
vozes não permanecerão mudas para
sempre, e os lábios sempre anseiarão
por beijos.
Pasmo!
Teriam os anseios fugido da verge das
despedidas?
Não!
Não cabe o desespero!
O incerto com sempre se deu.
Aconteceu!
A vida despe-se da matéria e segue seu
destino.
No verge da vida dispo-me da matéria
e volto a ser o que de fato sou, luz.
Sou luz e, sendo luz, me permito ser
visto da cor que cada olhar aceita me
ver.
O Mensageiro, Chuy, agosto de 2016
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