Tropeço
e caio,
Não foi
um desmaio,
Nem uma peça que o destino me pregou.
Embriagado, em meus devaneios, não
Percebo o desespero das lágrimas e
Nem me
dou conta dos “nãos”.
É tudo
tão parecido tal como um sermão.
Tropeço
e caio,
Mas não
peço um abraço para me segurar.
Tudo
permanece em seu lugar, menos
As lágrimas que meus olhos choram.
O disfarce não me conforta, a vergonha
Do tombo dói mais que a queda.
Eu
não deveria ter saído do meu lugar.
Tropeço
e caio.
Não é bebedeira.
Dei
bandeira, que besteira!
Cair
e não querer me levantar.
Desistir
da vida nem pensar,
Ficar
no mesmo lugar entristece,
Faz
chorar.
Tropeço
e caio. já vivi esta situação.
Não espero que me me levantes, nem
Que me estendas a mão.
Preciso
aprender a ser só, urge eu
saber
Recomeçar, não posso viver a tropeçar.
Vou me mudar deste lugar.
Lido da Silva, outubro de 2018
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