sábado, 22 de junho de 2024

Sou só confusão

 

Sei lá!

Estou me sentindo meio perdido,

aturdido, sem direção.

Que situação! 


Falo, mas o silêncio não me 

ouve.

Sinto medo, muito medo, me 

vejo sozinho em plena multidão. 


De que vale acender a luz, se a

minha mente permanecer no 

escuro?

Vou lá fora, vou respirar um 

pouco.  


Me sinto vazio!

Cheguei ao fim da estrada e 

entendi que é melhor não sorrir, 

que sorrir sozinho. 


Pouco importa a multidão lá fora,

se aqui dentro de mim, sou só 

solidão.

Daqui para frente, caminharei 

sozinho meu irmão.

O Mensageiro-Chuy, junho de 2024.

                 @ 


domingo, 9 de junho de 2024

Desconfiado


Desconfio dos segredos, os
meus, não os confio a
ninguém.
Tenho cismas da paixão,
meu Deus que situação!

Por medo de amar, vivo a

angústia da solidão.

Que o “sim” não me ouça,

mas de momento, opto 

pelo  “não”.


Não sinto frio quando na

companhia da solidão.

Que o sol me perdoe, mas

ele, sendo só ele, nada

mais é que ilusão.


Não confio nos segredos, os

meus, não compartilho com

ninguém.

Desconfio da paixão, ela

trai e, em nada, faz bem.


O mensageiro, Chuy, junho de 2024.


                     @ 


sábado, 1 de junho de 2024

O pêndulo.

 

E o pêndulo, do início

de tudo, que nunca

para de se mover.

Não importa quão

grave seja os meus

tombos, ele nunca 

para, para me socorrer.


O pêndulo da vida,

quando me olha,

também olha para

você.


Ele, o pêndulo,

conciliador que é,

está nos dando tempo

para nos resolvermos

e, então, nos levar. 


O pêndulo, o início

de tudo, em seu

eterno vai e vem

sempre observa, em

sua lista, o nosso

nome.

Ele anseia que nos

falemos antes da 

nossa chamada.


Não duvide!


O pêndulo que nunca

para para descansar,

numa dessas suas

vindas e idas,

certamente, levará

eu e você.

O pêndulo não para

de correr.


 O mensageiro - Chuy, junho de 2024.


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O teu chicote

Não creio que me odeias como acreditas me odiar. Penso que o que inquieta o teu espírito é saber que já não vivo mais sob o teu julgo, que j...