sábado, 13 de julho de 2024

Setenta e dois quilômetros


Pode até parecer pouco, mas setenta e dois
quilómetros é uma boa caminhada.
Setenta e dois quilómetros é a medida da
estrada que caminhei até chegar 
neste 
momento que vos falo.
Sim, eu caminhei!

Caminhei e, entre tropeço, quedas e 
muitos arranhões, banhado em lágrimas,
confesso que em alguns momentos 
pensei desistir.
Verdade!
Não foram poucas às vezes que perdi o
horizonte.

Sim!
Não foram poucos os momentos que perdi 
o horizonte.
Então, em meio às tempestades, em plena
escuridão, surgiram os anjos.
Permita-me te falar dos anjos.
Sim, eu creio em anjos, eu creio em 
Deus.

Os anjos são pessoas que Deus, em sua
infinita bondade e misericórdia, aponta 
para segurar em nossas mãos quando 
nos momentos de turbulências. 
Os anjos são pessoas que surgem para nos
dar a mão quando nos encontramos  
perdidos, em meio ás tormentas.

Os anjos tem nomes e os nomes dos meus
anjos, dentre outros, é Sebastiana, 
Benedito, Honestalda, Jamil,  Aida, 
Francisco,  Arthur Dominovisk e Bessa
Todas estas pessoas, foram usadas por 
Deus para me ajudar em minha jornada,
agora com setenta e dois quilómetros. 

Caminhada setenta e duas jornadas e não
me perdi.
Agora idoso, olho no retrovisor da vida 
e, com sorriso nos lábios, vejo na 
distância as dificuldades vencidas e então,
em oração agradeço a Deus porque sem
Ele eu jamais teria alcançado o topo do 
monte onde, hoje, me encontro.

           O Mensageiro - Chuy, julho de 2024.


                          @ 


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