O céu retumba.
Ouve-se, então, o trovão!
O vento, assustado, suspira uma prece.
Um relâmpago, corta as nuvens e, sangrando, as
nuvens chovem.
As chuvas desabam sobre a terra e, em colunas,
seguem como se fora procissão.
Abraçado pela noite, o céu escurece.
No escuro do céu, a noite revela toda a sua beleza
e, diante de tamanha beleza, a brisa ajoelha-se em
gratidão.
Deus então se alegra e promete, outras tantas
noites estreladas, virão!
O orvalho diz uma oração.
O trovão retumba no céu!
As estrelas se juntam em torno da lua e se dão as
mãos.
O vento, como os outros eventos, murmura uma
prece, e eu, coloco os meus joelhos no chão.
Um relâmpago surge por trás das as nuvens, e
sacode o meu coração.
A chuva cai, ela chuva cai em meu corpo e, em
colunas, serpenteia em meu caminhos como se
fossemos uma procissão.
Do meu tempo de vida, aprendi a não duvidar dos
trovões.
Tantos relâmpagos já iluminaram a minha estrada,
daí eu jamais ter caminhado na escuridão
As dificuldades me ensinaram as orações!
As orações me deram a antever as tempestades.
Se em dificuldades, aguardo os relâmpagos, eles
me livram da escuridão.
A chuva molha o meu corpo e, seguem em
em oração, entoando o seu cântico uníssono como
se fora uma oração.
O Mensageiro - Chuy, julho de 2024
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