A terra, o pó e o teu corpo.
O teu corpo!
A vida, o sorriso, as lágrimas, o cantar e eu.
O cantar que canta, que expressa os sentimentos,
a razão.
Os pensamentos confusos, a certeza cheia de
incertezas, às dúvidas.
A caminhada iniciada sem a certeza da chegada
ao destino.
A terra, o pó, o teu corpo.
O vento a soprar, o sol a aquecer e a lua com o
seu olhar meigo.
As lágrimas vertidas em momentos de alegria e
de emoção, ansiando por distinguir-se dos prantos,
das lágrimas choradas em momentos de tristezas.
O teu corpo, a tua vida, a vida que te concedo,
as tuas certezas e incertezas.
Os medos do início, do fim e do meio.
A terra, a água, o ar, a tua vida.
A vida que ganhastes sem pedir e que vives
acreditando não ter satisfações a dar.
O teu pranto, o teu sorriso e os motivos pelos
quais choras e sorris.
A vida, a terra, o pó e tu com a tua displicência
em me reconhecer.
A chuva, a lama, o barro seco e o pó, o teu
corpo.
O Mensageiro, Chuy - março de 2025
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