Tanto
desprezo, eu jamais protestaria contra
A sua presença
em meu dia a dia. Não!
Não me angustiaria
ao ouvir, no meio da
Noite, os gemidos
da saudade suplicando-me
Para gritar o
teu nome.
Se em sua
frigidez o silêncio não desesperasse
Tanto o meu
coração, eu sufocaria cada grito
Que escapa
do meu peito e evitaria estes de
Acordarem os gritos adormecidos na garganta
Da noite.
Acordarem os gritos adormecidos na garganta
Da noite.
Se a
tristeza do silêncio não findasse
Abandonada por
este em meu coração eu
Não protestaria
tanto contra tudo que penso
Parece com a
solidão. Se o silêncio não
Adormecesse em meus lábios, se o calar não
Tornasse seca
a minha boca, derramando
Nesta o seu
amargo fel, eu não protestaria,
Eu jamais me
oporia à escuridão da noite
Onde o
silêncio mora.
Se as noites
silenciosas não fossem tão longas
E frias, se
o inverno sem a tua presença não
Fosse tão parecido
com tudo que o silêncio
Diz-me ser, e
se os meus lábios não
Insistissem
em chamar o teu nome eu não
Protestaria
contra a vida, que me encosta na
Parede sempre
que penso em chorar as
Minhas
tristezas.
Se o
silêncio não fosse a minha única
Companhia, quando
a angústia toma o meu
Coração, eu
não teria tanto medo dos gritos
Que gritam
em meio ao meu silêncio e gritaria
Com eles.
Se em sua
ira o silêncio não gritasse comigo,
Se ele me
deixasse em paz eu jamais
Pronunciaria
o teu nome.
Abril 26,
2013.
*
irá na 3º última linha não leva acento... íra!
ResponderExcluirMuito obrigado por tua valiosa contribuição.Como eu mesmo faço as revisões dos meus textos, por mais cuidado que eu tenha, sempre me escapa alguns erros. Mauro
ResponderExcluir