A minha fé!
Pobre da minha fé, tão confiante de
si, fraca
Treme assustada diante da
ferocidade das
Adversidades da vida.
Pobre da minha fé que forte diante da
Cruz,
Jura fidelidade e constância, mas, de
repente,
Vê-se despida de sua fé quando abraçada
Pela escuridão das tentações.
Minha fé!
Mulher destemida,
obstinada, corajosa,
Criança miúda, chorosa,
medrosa em busca
De colo, de um abraço que a
abrace e a
Proteja dos seus medos, dos medos
que
Assustam a sua fé.
A minha fé!
Fé que prostra-se diante da Cruz e jura ser
Fiel, fé que promete nunca abandonar a sua fé
Mas que em meio às tempestades que a assola
Foge, ela foge como os covardes fogem
das
Lutas.
A minha fé! Fé que hora cheia de fé
admira a
Beleza da Luz, mas desespera-se ao imagina
Ter as suas súplicas não ouvidas,
é a minha fé.
Pobre da minha fé que crê,
mas não acredita
Ser ouvida e
desespera-se ao ter a sua fé
Posta a prova.
A minha
fé, mulher forte, tão fraca quando a fé
De qualquer pecador.
A minha fé!
Coitado do meu espírito se dependesse da
Minha
fé para alcançar o reino de Deus.
Deus misericordioso que nunca me abandona
Ao amparo da
minha fé.
Uma fé que não me desampara, mas
que porem,
Fraca, titubeante não me
ampara nas
Tempestades que habitam o
caminho entre a
Matéria e o espiritual, entre
o espirito e a vida
Eterna tão almejada
por este.
A minha fé!
Pobre da minha fé forte,
mas tão fraca diante
Das agruras da vida.
A
minha fé,minha fé.
Abril 18, 2013.
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário