Ela é simples quanto o soprar dos ventos e,
complexa como as lágrimas que se
perdem no nada, como o pranto que nunca
pediu para ser pranteado.
Bela como o cantar dos pássaros, meiga
como os afagos apaixonados a choupana
encarna as ilusões e as desilusões.
Choupana!
Bela!
Simplesmente bela, choupana.
Choupana!
A luz em sua janela baila num eterno
daqui para lá e de lá para cá.
Como a amante apaixonada aguarda
quem está para chegar.
Deixa chegar.
Em sua pretensa solidão, a choupana
baila ao ritmo dos sorrisos e das
lágrimas.
Dada às despedidas, ouve consternada os
adeus e os "até já" dos amores e dos
desamores que se dão em seu viver.
Doce como o orvalho que banha as
madrugadas, meiga como o perfume da
brisa que sopra o anoitecer e apaixonante
como a mais linda das mulheres, a
choupana em sua forma
singela se ser, encanta.
Lido da Silva - Chuy, Março de 2014
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