Do tropeço ao tombo, do tombo
ao susto, e então o soluço.
Da queda ao sorriso, que sorri sem
graça ao me ver no chão.
Da queda às lágrimas, que choram as
desgraças que a assusta.
O de repente que me empurra a cada
um dos meus descuidos.
Do tropeço ao tombo, do tombo à
morte ao cair nos braços secos e
gélidos do chão.
Do sorriso opaco à vergonha de cair
sem ter em que me segurar.
Do tropeço à dor, ao pesadelo dos
sonos não dormidos.
De tudo um pouco, o tropeço, a dor,
a vergonha, e a luz da escuridão,
a desilusão.
O Mensageiro - Chuí, abril de 2014.
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