Sábio me calo e guardo a razão.
Sorrindo explico a sapiência
Que causa ao outros tantas aflições.
Louco,
Sou o tempo a
explicar
O que não é entendido,
Em outras percepções, sim, sou louco.
Insano falo e entendem eu
estar falando só.
Aponto e nada
vêm.
Concordam que
sou louco.
Então sou louco.
Então sou louco.
A razão não aceita
que a loucura seja
A capacidade
de perceber a vida fora do contexto.
Assim sou
louco,
Percebo a lucidez.
A normalidade das anormalidades
Assusta-me.
Não explica.
A loucura é inexplicável, é loucura.
A loucura é inexplicável, é loucura.
Loucos,
Não vêm a sanidade
em minha loucura,
Taxam-me louco,
mas nunca como demente.
Sorriem, me
deixam para lá.
Sou fogo,
Sou água,
Sou terra,
Sou ar.
Louco,
Aceito a loucura e de onde estou,
assisto a agonias dos ditos normais e
a normalidade que os consome.
assisto a agonias dos ditos normais e
a normalidade que os consome.
@
Nenhum comentário:
Postar um comentário