Os lamentos.
Olho o horizonte e vem-me os montes distantes,
Lugar onde em minha imaginação o sol se
Olho o horizonte e vem-me os montes distantes,
Lugar onde em minha imaginação o sol se
Escondia.
Lugar para onde eu fugia quando tinha medo de
Lugar para onde eu fugia quando tinha medo de
Apanhar.
Lugar onde o céu debruçava-se para abraçar o mar,
Montes do meu devanear.
Adulto, certo de que nunca sobrepujarei os
Lugar onde o céu debruçava-se para abraçar o mar,
Montes do meu devanear.
Luta inglória querer vencer os montes quando
Choro ao tropeçar nas pedras miúdas do meu
Caminho.
Adulto, entendo menos a vida uma vez que aprendi
Adulto, entendo menos a vida uma vez que aprendi
Que o sol, valente, nunca se esconde.
Descobri que a lua é mulher da noite, moça vadia.
Hum! Como eu a queria!
Hoje contesto tudo que penso haver aprendido
Com o sofrimento.
Descobri que os montes misteriosos da minha
Infância não guardam mistério algum.
São pedras, realidade pura, dor, coisa que não
São pedras, realidade pura, dor, coisa que não
Muda.
A é! E a lua?
A é! E a lua?
A lua nunca saiu para se encontrar comigo, ela
Nunca dormiu em meus braços, mas ainda assim
A vejo como uma vadia.
Adulto, certo de que nunca sobrepujarei os
Montes que abusaram da minha imaginação
Quando menino, hoje não permito ter os meus
Pensamentos absorvidos por seus inígmas.
Não vencer os montes não é derrota, derrota é
Eu chorar ao tropeçar nas pedras miúdas do meu
Caminho.
Coisas da infância.
Coisas da infância.
Tola infância.
Lido da
Silva, março de 2017
Mountains of my daydreaming
From my childhood already lost in time I contemplate
The lamentations.
I look at the horizon and I see the distant hills,
Place where in my imagination the sun sets, hid.
Place where I fled to when I was afraid of to be
Punished.
A place where the sky leaned down to embrace the sea,
Mountains of my daydreaming.
Unglory struggle to want to conquer the hills when
I still cry if I trip over the small stones of my path.
As adult, I understand life less once I learned
That the sun, as a brave, never hides itself in front of
The lamentations.
I look at the horizon and I see the distant hills,
Place where in my imagination the sun sets, hid.
Place where I fled to when I was afraid of to be
Punished.
A place where the sky leaned down to embrace the sea,
Mountains of my daydreaming.
Unglory struggle to want to conquer the hills when
I still cry if I trip over the small stones of my path.
As adult, I understand life less once I learned
That the sun, as a brave, never hides itself in front of
Hardship.
I found out that the moon is a night´s woman, a bitch
I found out that the moon is a night´s woman, a bitch
Girl.
Today I challenge everything that I thought that
Adult, certain that I will never surpass the hills that
Hmm! I wished her so bad in my arms!
Today I challenge everything that I thought that
I have learned from the suffering.
I discovered that the mysterious mounts of my
Childhood holds no mystery.
They are stones, pure reality, pain, thing that will
I discovered that the mysterious mounts of my
Childhood holds no mystery.
They are stones, pure reality, pain, thing that will
Never changes.
That is it! How about the moon?
The moon never came out to meet me, she
Never slept in my arms, but still
I see her as a bitch.
That is it! How about the moon?
The moon never came out to meet me, she
Never slept in my arms, but still
I see her as a bitch.
Adult, certain that I will never surpass the hills that
Abused my imagination as a child, today I don´t
Allow my thoughts be absorbed by its niggas.
I do not see as a defeat the impossibility of to
Conquer the hills, to me defeat is to cry when
Conquer the hills, to me defeat is to cry when
I tripping over the small stones that lays down on my
Path.
Childhood stuff.
Foolish childhood.
Childhood stuff.
Foolish childhood.
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