Deixa de tolice, em eleições,
O voto não é de castidade,
É voto, é pecado, é político.
A fidelidade canina não salva,
O fanatismo condena.
Toma tino! O eleito, eleito está.
Se eleito sério, sério cuidava,
Não descuidava das coisas do eleitor.
Burrice à parte,
Mas confiar sem desconfiar
É suicídio.
Eleição não deve ser tratada como
Coisa do coração.
Votar com paixão é tolice,
Outrora eu diria burrice.
Ser fiel a político é como dar
O teu dinheiro para outro cuidar.
Eleitor fiel,
É eleitor que gosta de ser traído.
Ignorar os desmandos político,
Negar os deslizes do seu escolhido,
É alimentar o mal feito.
É mal feitor o eleitor que se recusa
A admitir os malfeitos do seu eleito.
Deixa de tolice.
O voto político nunca foi de castidade.
É voto de pecado,
Pecado do qual a fidelidade não salva.
Eleição não deve ser tratada como
Coisa do coração.
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