sexta-feira, 3 de março de 2017

Desterro - Exile




Do desterro o medo
As lágrimas o enredo,
Coração.
O  "não"  é um aviso,
O descontentamento provoca,
Reage o bom senso,
Cala,
Não é hora de brigar.

A solidão é fria,
A saudade machuca, faz chorar.
Dos desentendimentos ao desterro,
A perda, o frio a lágrima.
Tenha dó,
O nó na garganta sufoca,
Estando ao teu lado
Me sinto só.

É um nó,
Da crença a descrença,
Um pingo, o desespero.
Não pode acabar assim,
Não deve ser assim,
O fim.
De repente é noite,
Num açoite a tristeza
E depois o adeus.

O desterro,
A solidão o medo,
O vazio me veste,
Entristece o meu sorriso,
Já é noite,
Madrugada,
O orvalho e o nada.
Ficou assim,
Esta assim,
Será assim
Até que o não diga sim. 

      Lido da Silva, março 2017


            @

Exile


From exile to fear
The tears the plot,
Heart.
The "no" is a warning,
The discontent causes
The common sense reacts,
Shut up,
It's not the time to argue.

The loneliness is cold,
The longing hurts, makes you cry.
From disagreements to exile,
The loss, the cold, the tear.
Have pity,
The lump in the throat suffocates,
Being by your side
I feel lonely.

It's a knot
From belief to disbelief,
A drop, despair.
It can't end like this
It shouldn't be like that,
The end.
Suddenly it's night
In a scourge of sadness
And then goodbye.

The banishment,
The loneliness, the fear,
The emptiness clothes me,
It saddens my smile,
It's already night,
dawn,
The dew and the nothingness.
It stayed like this,
It is like this,
it will be like this
Until the no says yes.

              @

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