Ouço ruídos nas
ruas,
Os questionamentos são tantos
Que o
vociferar esqueceu a cautela e,
Vocifera, vocifera sem parar.
As insatisfações
espreitam.
O medo já não cala as vozes,
Quando as
vozes perdem o medo,
A mesmice não consegue perdurar.
As ruas
estão inquietas,
O vai e vem
não para, os múrmuros inquietam as noites.
Os outorgantes querem ser informados,
Querem saber o
que tem sido feito com o que outorgou.
Os ouvidos moucos,
certamente, serão atropelados,
Até porque, as
vozes não saem de uma garganta só.
Se os outorgantes
não estão satisfeitos com os outorgados,
Mudanças virão.
É sábio ouvir as ruas,
Até porque
as ruas sabem o que querem e,
No momento parece exigirem ser ouvidas,
Ouvidos, ouçam às
ruas!
Os outorgantes estão indignados,
O pudor ha muito se
escondeu de vergonha,
A vergonha,
rubra de vergonha, não se mostra.
A ponderação está de prontidão.
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