Que sorte a sorte dos loucos que ouvem
E vêm as insanidades que a sanidade
Esconde dos sano.
Que sorte, a sorte dos loucos que não
Choram rusgas!
O barulho bate à porta, aguça a surdes,
Esta se guarda muda, não responde.
A lucidez lhe enche de medo,
Apavorada a surdez não ouve.
Não atende à porta.
O louco em sua felicidade "irreal" ri.
Ele ri, zomba da situação.
É só o barulho batendo à porta e a lucidez,
Louca, não permite que a abram.
Que sorte a sorte do louco que não se
Importa com o fustigar do frio em sua
Pele nua.
Insano, ele anda nu, mas só o sano o
Incomodado em sua nudez.
O sano o olha.
Que sorte a sorte dos loucos que não
Choram o ontem que não viveram.
Não importa!
O louco é louco e o sano, em sua loucura,
Nunca o entenderá.
Lido da Silva
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