domingo, 22 de março de 2020

Seria o Apocalipse




Seria o Apocalipse se os dedos não tivessem para onde apontar,
mas os dedos estão apontando.
Os dedos apontam sem se importarem para onde, mas apontam,
eles apontam, ladram como cães ferozes sem se importarem
com a certeza, sem se importarem com a possibilidade com a
possibilidade de estarem equivocados.
Para os dedos não importa o apontado é culpado ou inocente 
eles acusam sem pensar no pecado, em seus pecados.

Seria o Apocalipse se o culpado apontado não fosse humano,
que importa se quem mata é a peste, os dedos precisam apontar
um culpado!
Mas importante que combater a enfermidade é apontar o
culpado da mesma, ainda que este não tenha culpa, é culpado.
Encontremos logo o culpado para então pensarmos na cura da
enfermidade.
Que loucura! 
Os dedos perderam a razão fingimos não conhecerem os
verdadeiro vilões.

Seria o Apocalipse se os viventes não estivessem ignorando a
realidade, a verdade, a verdade que sai às ruas recomendando
a união dos crentes.
Loucura ignorar a verdade que grita, que se recusa a calar 
diante dos desatino humanos, gente que desacredita em Deus
e de  gente que quando se refere ao Criador o faz para dele 
Zombar.
A ira do Divino se avolumava enquanto a festa dos viventes, 
festejava nas avenidas e então transbordou, choveu 
reclamando vidas.

Não fosse os dedos tão estúpido entenderiam tratar-se do 
Apocalipse, fiquem em casa e orem.
Não tenham ilusão, o nosso Deus é Deus de misericórdia mas
não haverá perdão para os que dele zombam.
Chorem!
Vivendo momentos de aflição!
Arrependam-se falsos profetas, profanos, difamadores do
amor de Jesus Cristo, hipócritas materialistas, a peste 
chegou.

Seria o Apocalipse se mais fúria não estivesse prevista para
desabar sobre a humanidade.
Oremos enquanto ainda há tempo para orar. 
Reconheçamos o reinado de Deus, sua glória e majestade!
Voltemos para o nosso Criador, entendamos que Ele é a
fonte do amor.
Não é homem, não vem dos homens esta enfermidade. 
Seria o Apocalipse se os dedos não tivessem para quem 
Apontar.

                                                     Habacuc, Castries, março de 2020.

                                                  @

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A felicidade

  Não sei quantas chuvas vivi, mas sei que já vivi o  suficiente para saber que, querer passar para os outros a fórmula da felicidade é  san...