Tenho duas filhas, uma se chama
Ausência, e a outra, se chama
Saudade.
Um dia, emparedado pelas
incertezas, perguntei ao meu
destino:
Para onde terá o senhor levado
as minhas filhas, que nunca
mais as vi?
Cínico, o destino me respondeu:
“A tua filha Ausência reside na
sua ausência, e a Saudade vive
em tua saudade".
Angustiado, perguntei ao
destino quando ele haveria de
trazer as minha filhas de voltar.
Com o seu sorriso sinistro, ele
me respondeu: "o que tomo,
não costumo devolver".
O mensageiro - Chuy, maio de 2024.
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