Por pouco,
Por quase nada caio!
Por quase nada caio!
No susto equilibrei-me em meus
Passos trôpego enquanto um
Passos trôpego enquanto um
Sorriso maroto sorria de um
Pensamento tosco que me
Ocorreu.
Enquanto um tropeço traiçoeiro
tentava me derrubar, o não
tenho nada a ver com isto
segurava o seu sorriso zombeteiro.
Ocorreu.
Enquanto um tropeço traiçoeiro
tentava me derrubar, o não
tenho nada a ver com isto
segurava o seu sorriso zombeteiro.
Por pouco, a maldade que
Esperava a sua hora de acontecer,
Não aconteceu.
Não aconteceu.
O bem, coitado, tímido guardou-se
De lado para não ofender
De lado para não ofender
Sentimentos irados que buscavam
Alento no que nunca se deu.
O é quase nada, achando-se pouco
De mais para se manifestar,
Calou-se.
De mais para se manifestar,
Calou-se.
O pega e larga discute com
O leva e traz enquanto o
Para com isto, desajeitado
Apazigua os ânimos.
O tão pouco achando-se pouco
De mais, quase desiste do que é
E deixa de acontecer.
Para com isto, desajeitado
Apazigua os ânimos.
O tão pouco achando-se pouco
De mais, quase desiste do que é
E deixa de acontecer.
Por pouco,
Por quase nada caio tentando
Equilibrar-me nos copos que
Nunca bebi.
Por quase nada caio tentando
Equilibrar-me nos copos que
Nunca bebi.
Abril 30, 2013
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