devaneando vou onde o céu abraça o mar e
se deitam para namorar.
Devaneando chego onde o horizonte se faz
céu e, então faço
desse lugar, o lugar onde,
abraçado às minhas fantasias,
me permito repousar.
Caminho os
sonhos e,
nos entre
sonhos, esquivo-me da realidade que
insiste em me manter prezo a eventos que
sem zelo me fazem viver o frio que a
ausência da fantasia trás.
Caminho os
sonhos,
ignoro as aventura e as desventuras.
Dou um
jeito, vivo a alegria mesmo quando
a alegria, dada à realidade, rejeita os meus
devanear.
Caminho os
sonhos,
caminho picadas, ruelas e pensares.
Me perco em devaneios que se desfazem
onde às ilusões não tem lugar.
Caminho os sonhos acreditando que os sonhos
sejam experiências onde jamais aconteceria de
eu me machucar.
O Mensageiro - Chuy, dezembro de 2014.
$
Nenhum comentário:
Postar um comentário