Esconda-me dos teus sentimentos.
Que importa os lamentos se,
de qualquer forma, hão de lamentar?
Cala-te!
Ainda que o teu silêncio me fira, cala-te.
Deixe o nada, ressentido, resmungar.
Resmungue resmungar!
Não sorria agora!
Ainda que te cause prazer o meu penar,
não
sorria.
Não sorria antes de, o depois chegar.
Infelizes são os que não sabem amar.
Espere!
Cala-te e espere!
Não é virtuoso ferir o amor.
Não sorria ao matar o amar.
O Mensageiro, Chuy, dezembro, 2014.
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