quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Deixa-me só


Deixa-me só!
Esconda-me dos teus sentimentos.
Que importa os lamentos se,
de qualquer forma, hão de lamentar?

Cala-te!
Ainda que o teu silêncio me fira, cala-te.
Deixe o nada, ressentido, resmungar.
Resmungue resmungar!

Não sorria agora!
Ainda que te cause prazer o meu penar, 
não sorria. Não sorria antes de, o depois 
chegar. 
Pobre dos que não sabem amar.

Espere!
Cala-te e espere!
Não é vitorioso ferir o amor.
Não sorria ao matar o amar.

         Mensageiro, Chuy, dezembro, 2014.


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