Um susto!
Uma prece.
Em meio à escuridão a luz acende,
Uma prece.
Em meio à escuridão a luz acende,
Um sorriso sem graça flagrado
Pelo medo esconde-se da verdade
Pelo medo esconde-se da verdade
Que o desnuda, mostra o seu
Medo.
Um grito, um arrepio!
O frio que desce à espinha
O frio que desce à espinha
Dorsal, seca a boca.
O corajoso bebe a sensação de
Impotência, é o medo.
O corajoso bebe a sensação de
Impotência, é o medo.
O susto sacode o coração e o faz
Bater descompassado.
Bater descompassado.
O coração bate como um pêndulo
Solto.
Solto.
O susto!
A coragem foge,
A coragem foge,
Abandona o corajoso nos
Braços do medo que o
Humilha. O faz chorar com medo
Do medo da escuridão.
Do medo da escuridão.
Um grito!
O cravo rompe o que resta de
Vibrante no corpo que
Se pensa valente, mas que
De repente treme em meio
A escuridão.
O medo o abraça.
O cravo rompe o que resta de
Vibrante no corpo que
Se pensa valente, mas que
De repente treme em meio
A escuridão.
O medo o abraça.
Uma vergonha!
O medo lhe nega o medo,
Mostra-se imaginário,
O medo lhe nega o medo,
Mostra-se imaginário,
Personagem criado pelo
Medo que há muito habita
O subconsciente dos valentes.
Um susto, um grito
O medo zombando do medo do corajoso
Que treme na escuridão do medo.
O medo zombando do medo do corajoso
Que treme na escuridão do medo.
Habacuc - Brasília, dezembro de 2012
*
The brave
A fright! A prayer.
A humorless smile that, caught
A fright! A prayer.
A humorless smile that, caught
By fear, hides himself from the
Truth which denuded him,
Showing his weaknesses.
A scream, a shudder!
A scream, a shudder!
The cold which runs down the
Dorsal spine, dry the mouth
And drinks the powerlessness
Feeling that shakes the
heart
And makes it pounding
like a
Released pendulum.
The shock! The courage flees
And abandons the brave in the
The shock! The courage flees
And abandons the brave in the
Fear´s arms, which humiliates
Him, which makes him cries
Afraid of his darkness.
A scream! The carnation breaks
A scream! The carnation breaks
What remains of the vibrant
Body, believed to valente but,
Suddenly, trembles when has
To face the darkness of the fear
Which hold him in his arms.
What a shame!
What a shame!
The fear denying to be real, the
Fear showing up as an imaginary,
A character created by the fear
That long dwells in the brave´s
Subconscious, who doesn't
Known himself as a fearful.
A fright! One scream and
the
Fear mocking of a bold
which
Trembles when faces the fear´s
Darkness.
*
*
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