A velhice abraça o meu corpo que sob
o peso da
Idade tropeça e cai, cai morto. Morto
o meu
Corpo encontra o repouso que a vida
lhe negou,
Morto ele abraça a paz com a qual tanto
sonhou.
Maduro o meu corpo cai! Cai
seco, murchos
Como as folhas ressequidas, abandonadas,
Dispensadas pelo tempo.
Velha a vida sofre a desventura de viver
a
Experiência de deixar de ser vida.
Ela vive o
Tormento de repensar o que entende
ser a
Alegria, e clama; não vai embora! Fique
um pouco
Mais! Espere-me! Enquanto admira os últimos
Raios do sol repousar sobre os montes. Enquanto
Os pássaros cantam nas galhas secas das
Árvores o resto de vida.
A vida me envelhece, enruga-me e ao perceber
Que o meu corpo já não consegue acompanha-la,
Abandona-o. A vida cai! A vida
cai como as
Pétalas secas das flores sopradas
pelo vento do
Ocaso. A vida enterra o que resta do meu
corpo
Quando este, velho, não consegue
mais
Carrega-la.
A velhice, velha, é a linha de
chegada do destino.
A velhice é o ponto máximo onde o destino me
Permite chegar. O destino é a sorte
dos que tem
A sorte de envelhecer. A velhice é lógica, mas
É ilógica quando nos entrega à morte.
A velhice é
O destino, que me prometeu a vida, quando
nasci.
Ela é o principio de uma vida que, muitas
vezes,
Desejei que não tivesse fim.
A velhice zomba dos meus sonhos, dos
sonhos
Que deixei para viver na velhice.
Velho, sinto a
Velhice espremendo o meu corpo fazendo-o
doer.
A velhice, hoje, nega-me os prazeres que outrora
Me faziam feliz. A velhice insiste em obrigar o meu
Corpo caminhar de vagar, quando a vida tem pressa
Me faziam feliz. A velhice insiste em obrigar o meu
Corpo caminhar de vagar, quando a vida tem pressa
E, sem paciência, a vida o abandona no
meio do
Caminho e o meu corpo, sozinho não consegue
Caminhar e morre.
Caminhar e morre.
Março 11, 2013
*
March 11, 2013
*
Old
The old age hugs my body, which under the weight
The old age hugs my body, which under the weight
Of the age, trips and falls, falls dead. Dead, my
Body finds the rest which life has denied to him.
Dead, my body embraces the peace with which has
Dreamed so much. Ripe, my
body falls! It falls dry,
Shriveled as the withered leaves, abandoned,
Dispensed by time.
Old, life suffers the misfortune of to live the
Dispensed by time.
Old, life suffers the misfortune of to live the
Experience of to be abandoned by life. It lives the
Torment of to rethink what the joy means and cry:
Torment of to rethink what the joy means and cry:
It cry:
don´t go away! Stay a little longer!
Wait for
Me! While admire the
last sun´s rays, rests on the
Top of the mountains. While birds sing
in the tree´s
Dry galls the last drop of life.
The life get me older, wrinkles me and when it
The life get me older, wrinkles me and when it
Realize that my body is no longer able of to follow
Her, she abandons him.
The life falls! Life
falls as the
Dried petals of the flowers blown by the sunset´s
Dried petals of the flowers blown by the sunset´s
Wind. The life bury what's
left from my body when
My body, old, can no longer carry it.
Old age, old, is the finish line of fate. The fate is the
Old age, old, is the finish line of fate. The fate is the
Limits where life allow me to reach.
The fate is the
Lucky of those who have the lucky of to
get old.
The old age is logical, but she is illogical as well when
She gives us to death. The old age is the fate which
Promised me life when I did born. Life is the
Beginning of a life which many times I wished
it has
Not end.
The old age mocks of my dreams, dreams that I left
The old age mocks of my dreams, dreams that I left
To live in my old age. Now, old feel the age
Squeezing my body making
him hurt. The old age,
Today denied me the joys that
once made me happy.
The old age insists on forcing
my body walk slowly,
When life is in a hurry and with no patience, life
Leaves my it in the middle of way and my body,
Alone, are not able to walk and then, dies.
March 11, 2013
*
Velhice não é medida pelo número de anos e sim pelos sentimentos... pelo coração.. pela alma... pelas realizações...
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