quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Sonhos a serem vividos



Sonhos a serem vividos,
ilusões.
Noites perdidas,
frustrações. 
As coisas são como são ainda que 
sejam somente decepções.

As mãos estendidas suplicam perdão,
mas o perdão ignora-as,
diz não!
Nem sequer um sermão,
é o caso da solidão.

Choro, prantos, 
o sorriso, alheio aos sofrimentos, esquece.
O calor do sol não aquece,
o frio já se deu.
Morreu.

O soluço rouco, abandona a garganta, e grita.
O psiu, irritado, pede silêncio.
Às lágrimas que, até a pouco, se continham,
caiem e choram o choro que não tinham 
para chorar. 
Não tem como segurar. 

Desilusão!
A desilusão é onde os sonhos frustrados moram.
É a estória na qual os amores não vividos se 
perdem.
Chora!
O choro conforta as dores que é a vida.

O medo, ao perceber o coração se entregando a
uma nova paixão, grita: - Não! 
Então, assustado, o coração recua e envelhece
sem experimentar um grande amor.
As coisas são como são.

Dias vividos, experiências, conclusões.
Abraços e brigas, amores frustrados, 
orgulhos engolidos, pedidos de desculpas e 
perdões.
Gostos e desgostos com a vida, algumas feridas
as coisas são o que são.

        O mensageiro - Brasília, dezembro de 2013

                      &




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